A hipófise ou as suas estruturas próximas podem ser local de desenvolvimento de vários tipos de tumores, tanto benignos como malignos. Contudo, os mais frequentes são os tumores benignos que, durante o seu crescimento, apenas provocam problemas devido à compressão dos tecidos saudáveis adjacentes, já que não os invadem nem têm tendência para se propagarem a distância.
Entre os mais importantes, pela sua frequência e repercussões, destacam-se os adenomas, que representam cerca de 10% dos tumores intracranianos. Trata-se de formações benignas de tecido glandular e muitas vezes segregam hormonas que, em condições normais, são elaboradas pelas células das quais são provenientes, normalmente em quantidades irregulares, pois não respondem à regulação normal. Embora possam surgir em qualquer idade, surgem especialmente nos jovens adultos.
Outro tumor relativamente comum é o craniofaringeoma, uma formação próxima da hipófise, originada dos restos embrionários das células que deram origem a glândula (nomeadamente do canal craniofaríngeo). Trata-se de um tumor congénito, presente desde o nascimento, embora também se possa desenvolver muito lentamente, não provocando manifestações até a idade adulta, ou seja, até aos 20-25 anos.